Donald Trump, ao retornar à Casa Branca em 2025, se consolida como um fenômeno político que atrai uma ampla base de eleitores, especialmente aqueles afetados pela globalização e pela crescente desigualdade econômica. Após anos de dificuldades financeiras, muitos americanos enfrentam desafios como inflação elevada e dificuldade em adquirir imóveis e sustentar suas famílias. Trump, com seu discurso incisivo, ecoa o descontentamento de uma parcela da população que se sente marginalizada pelas elites liberais e pelos imigrantes. Esse sentimento foi catalisado por um contexto de crise e incerteza, alimentando seu retorno ao poder.
Durante seu primeiro mandato, Trump adotou uma política nacionalista e protecionista, buscando colocar os interesses dos EUA acima das relações internacionais, o que resultou em confrontos comerciais, principalmente com a China. Com uma vitória tanto no Colégio Eleitoral quanto no voto popular, o novo mandato promete aprofundar medidas contra a imigração ilegal, implementar cortes de impostos e aumentar barreiras tarifárias para fortalecer a indústria americana. No entanto, essas políticas podem potencialmente pressionar ainda mais a inflação, afetando diretamente o custo de vida da população. Em sua agenda de política externa, Trump também enfatiza uma posição firme em conflitos globais, buscando reduzir o envolvimento dos EUA na guerra da Ucrânia e apoiando fortemente Israel.
A nova administração de Trump é caracterizada pela promessa de contar com uma equipe mais alinhada e leal aos seus ideais, contrastando com seu primeiro mandato, onde houve conflitos internos significativos. Esse alinhamento mais forte pode intensificar a implementação de suas políticas, com menos resistência. Observadores destacam que seu governo buscará mudanças profundas e rápidas, o que poderá abrir um novo capítulo na história dos EUA, com potenciais efeitos globais em áreas como economia, política externa e direitos sociais.