O consumismo é caracterizado pela prática de consumir em excesso, muitas vezes impulsionado pela busca por bens e serviços supérfluos. Esse comportamento pode estar relacionado à necessidade de pertencimento social e a sentimentos de culpa ou frustração. Nas redes sociais, onde influenciadores digitais e imagens editadas criam uma imagem idealizada da vida, o desejo de replicar esse estilo de vida pode intensificar o consumismo. Além disso, o fácil acesso a compras online, que estimulam o consumo imediato, torna o controle financeiro ainda mais difícil.
De acordo com especialistas, como a educadora financeira Ana Leoni, mudar a forma de gastar dinheiro é crucial para evitar compras por impulso. A recomendação é estabelecer prioridades financeiras, como pagar contas essenciais primeiro, investir uma parte do dinheiro e, só então, utilizar o que sobra para outros gastos. Essa organização pode ajudar a prevenir que o consumo desenfreado prejudique a saúde financeira, especialmente no fim de ano, quando os gastos tendem a aumentar com o 13º salário e outras bonificações.
Além de mudar os hábitos financeiros, existem estratégias para evitar compras impulsivas, como se manter fiel ao planejamento de compras e evitar cair em armadilhas de marketing, como promoções agressivas e ofertas de frete grátis. Outro ponto importante é combater a “síndrome do Papai Noel”, onde o desejo de agradar com presentes caros pode levar a gastos excessivos. Propostas como o amigo secreto são alternativas viáveis para controlar os custos durante as festas de fim de ano, sem comprometer o orçamento.