A batalha legal pela libertação de dois homens condenados por assassinato, que cumprem prisão perpétua, foi adiada para o final de janeiro. O pedido da defesa para reavaliar a sentença foi apresentado em uma audiência recente, na qual se discutiu a possibilidade de um novo julgamento. Os acusados, que já cumpriram 28 anos de pena, foram condenados em 1996 por um crime ocorrido em 1989, que gerou grande cobertura midiática. O pedido de revisão da pena, que foi originalmente marcado para dezembro, foi adiado para garantir que novas evidências sejam analisadas.
A defesa argumenta que os acusados sofreram abusos psicológicos e sexuais durante a infância, o que teria motivado os crimes, enquanto a acusação sustenta que o crime foi premeditado e motivado por ganância. O caso ganhou novo impulso devido a documentários e minisséries que reviveram os detalhes do julgamento. A defesa busca uma redução na acusação, com a possibilidade de transformar a condenação em homicídio culposo, o que poderia resultar na liberdade imediata dos condenados, já que eles já cumpriram a pena máxima para essa acusação.
O caso, que volta a atrair atenção pública, tem o apoio de diversas figuras públicas, que pedem a libertação dos envolvidos antes do fim do ano. A pressão pela revisão do caso e pela liberação dos presos continua a crescer, com a expectativa de que a decisão final possa demorar mais tempo do que se imaginava inicialmente. A sociedade continua dividida sobre o destino dos envolvidos, enquanto o caso segue sendo um dos mais discutidos no cenário jurídico e midiático americano.