A nomeação de Scott Bessent como secretário do Tesouro dos Estados Unidos pelo presidente Donald Trump gerou reações positivas nos mercados financeiros, tanto nos EUA quanto no Brasil. Bessent, um investidor veterano de Wall Street, é visto como um conservador fiscal, o que aliviou os temores em relação ao aumento do déficit orçamentário do país. Sua escolha teve impacto imediato, com o dólar recuando frente a diversas moedas emergentes, como o real, o peso mexicano e o rand sul-africano, refletindo uma perda de força da moeda americana.
Além disso, a nomeação trouxe um respiro aos investidores, que aguardavam com expectativa as primeiras declarações de Bessent após sua indicação. Embora Bessent seja conhecido por seu conservadorismo fiscal, ele também apoia algumas das políticas expansionistas de Trump, como cortes de impostos e tarifas. No entanto, espera-se que sua prioridade seja garantir a estabilidade econômica e dos mercados, em vez de focar em objetivos políticos, o que reduz as preocupações com políticas protecionistas que poderiam acelerar a inflação e aumentar a volatilidade dos ativos.
A nomeação de Bessent, que se alinha a uma visão fiscal mais austera, foi bem recebida pelo mercado, com expectativas de maior disciplina fiscal, o que pode beneficiar a economia a longo prazo. Os índices futuros das bolsas de valores, como o S&P 500 e o Nasdaq 100, apresentaram alta, e grandes bancos também mostraram valorização nas negociações. Com isso, as expectativas em torno da política monetária do Federal Reserve também se tornaram mais favoráveis, com uma probabilidade crescente de redução nas taxas de juros em sua reunião de dezembro.