A Coreia do Sul enfrentou uma forte nevasca na quinta-feira (28), que já durava dois dias, resultando em pelo menos quatro mortes e dezenas de voos e operações de balsas canceladas. A queda de neve em Seul, que chegou a mais de 40 cm em algumas áreas, foi a terceira mais intensa desde o início dos registros, em 1907. O impacto foi severo no transporte aéreo e marítimo, com mais de 140 voos cancelados e 99 rotas de balsas suspensas, afetando milhares de passageiros. Além disso, os trens também apresentaram atrasos significativos.
A tempestade gerou tragédias em diversos locais, incluindo o desabamento de estruturas cobertas de neve, que causaram a morte de pelo menos três pessoas. Outro acidente fatal ocorreu em rodovias a leste de Seul, onde um engavetamento envolvendo 53 veículos resultou em mortes e feridos. O clima extremo também forçou a suspensão das aulas em algumas escolas da província de Gyeonggi, que fica ao redor da capital, Seul.
As autoridades atribuíram a nevasca a uma combinação de águas mais quentes do que o normal no mar ocidental da península, que, ao se encontrar com correntes de ar frio, geraram o intenso fenômeno meteorológico. A situação também afetou a Coreia do Norte, onde algumas áreas registraram mais de 10 cm de neve. Apesar de o inverno ainda estar no início, os impactos da tempestade já causaram graves prejuízos à população e aos serviços essenciais, mostrando a vulnerabilidade da região a eventos climáticos extremos.