Os esforços diplomáticos para encerrar o conflito no Líbano entre o Hezbollah e Israel ganharam força com uma nova proposta de cessar-fogo apresentada pelos Estados Unidos e Israel. A embaixadora dos EUA no Líbano, Lisa Johnson, entregou a proposta ao governo libanês em 14 de novembro, buscando um acordo que poderia levar a uma pausa de hostilidades por 60 dias. A proposta também almeja estabelecer um cessar-fogo duradouro, com base nos termos da Resolução 1701 da ONU, que foi implementada após a guerra entre Israel e o Líbano em 2006. Os principais pontos incluem a retirada das forças israelenses do sul do Líbano e o fortalecimento do papel das forças armadas libanesas na região.
Apesar das discussões em andamento, os ataques israelenses no Líbano se intensificaram nos últimos dias, com bombardeios em áreas de maioria xiita e na capital Beirute, afetando civis e forçando mais de um milhão de libaneses a se deslocarem. O confronto já deixou centenas de mortos e causou danos significativos à infraestrutura do país. Israel iniciou uma ofensiva aérea e terrestre contra o Hezbollah em setembro de 2023, após meses de escaramuças na fronteira, mas os esforços anteriores para estabelecer um cessar-fogo falharam, especialmente após a morte de líderes importantes do Hezbollah em ataques israelenses.
Além do conflito no Líbano, o Oriente Médio está vivendo uma escalada de tensões, com a guerra entre Israel e Hamas em Gaza, além de confrontos envolvendo milícias aliadas ao Irã na Síria, Iraque e Iémen. Embora as negociações de cessar-fogo estejam em andamento, a violência continua a afetar a região, com muitas vidas perdidas e grandes danos materiais. As negociações para a paz, tanto no Líbano quanto em Gaza, enfrentam desafios significativos, com pouco progresso visível até o momento.