Um navio de bandeira chinesa foi detido pela marinha dinamarquesa no Mar Báltico em meio a uma investigação internacional sobre o rompimento de dois cabos de fibra óptica na região. A ruptura, ocorrida entre domingo e segunda-feira, provocou interrupções limitadas no tráfego da Internet e mobilizou autoridades da Suécia, Dinamarca, Finlândia e Alemanha para investigar possíveis atos de sabotagem.
A detenção de uma embarcação estrangeira sem mandado é uma medida incomum, mas especialistas em direito marítimo apontam que uma convenção internacional centenária pode justificar a ação legal dos dinamarqueses. Enquanto isso, fontes envolvidas na investigação levantaram suspeitas sobre o possível uso do navio como instrumento de negação plausível para ações de sabotagem, embora não haja evidências de que o governo chinês estivesse ciente de tais atividades.
Autoridades afirmam que há especulações sobre o envolvimento de um país na tentativa de sabotagem, mas negações oficiais têm sido apresentadas. O porta-voz de um governo acusado descartou as alegações, considerando-as infundadas na ausência de provas concretas. A investigação segue em curso, e a comunidade internacional aguarda mais informações para esclarecer os acontecimentos.