Elon Musk foi nomeado para liderar o recém-criado Departamento de Eficiência Governamental, que tem como objetivo principal reduzir gastos e eliminar desperdícios no governo dos Estados Unidos. O anúncio foi feito por Donald Trump, que incluiu Musk em sua equipe após prometer, durante a campanha, que o bilionário teria um papel central na melhoria da eficiência do governo. Musk, que possui um histórico de investimentos em inovação tecnológica e cortes de custos, terá o apoio de Vivek Ramaswamy, outro empresário de destaque. Juntos, eles terão até julho de 2026 para implementar mudanças significativas nas agências federais, com foco na redução da burocracia e em reformas estruturais.
Musk afirmou que o objetivo é cortar até US$ 2 trilhões do orçamento federal, uma meta considerada difícil de ser alcançada devido à limitada margem de manobra no orçamento de 2024, estimado em US$ 6,5 trilhões. O bilionário propõe, além de cortes, uma desregulamentação de setores da economia, como inteligência artificial e criptomoedas, áreas que são de seu interesse. Especialistas também observam que mudanças no governo podem impactar agências com as quais Musk e Ramaswamy têm disputas, como a Administração Federal de Aviação e a FDA.
A ideia de criar um departamento para avaliar e sugerir reformas no governo não é nova. Na década de 1980, o presidente Ronald Reagan fez esforços semelhantes, reunindo especialistas do setor privado para revisar agências federais. Durante o governo de Trump, também houve tentativas de reorganizar o governo e eliminar agências, mas muitos dos planos não avançaram. Agora, com Musk à frente do departamento, as expectativas são de que reformas significativas sejam propostas, mas a dificuldade em implementar mudanças substanciais pode ser um desafio no futuro próximo.