Uma idosa de 63 anos relatou ter perdido R$ 12 milhões para o genro, com quem chegou a conviver sob o mesmo teto. O golpe, que ocorreu entre 2018 e 2022, teve início após a idosa convidar a filha e o marido dela para morar em sua casa devido à gravidez da filha. O dinheiro perdido correspondia a economias pessoais e uma herança que a idosa pretendia deixar para os filhos e netos. Em seu depoimento, ela afirmou ter confiado no genro e assinado documentos sem ler, comportamento que nunca havia tido antes.
As suspeitas começaram em 2022, quando a idosa soube de uma perda financeira significativa envolvendo o genro, o qual alegou prejuízos em investimentos, incluindo bitcoins. Diante da falta de transparência do homem, que se recusou a prestar contas sobre os recursos, a idosa buscou apoio jurídico. A defesa formalizou notificações e iniciou uma denúncia-crime junto à Delegacia do Idoso, destacando irregularidades nos supostos investimentos. Uma decisão judicial recente determinou que o genro deve esclarecer o destino do dinheiro, mas ele ainda não apresentou explicações.
O caso, que tramita em segredo de justiça, trouxe graves consequências emocionais e de saúde para a idosa, que hoje enfrenta depressão e outros problemas. Enquanto as investigações continuam, a vítima busca recuperar parte dos valores perdidos judicialmente, representando um alerta para a importância da cautela em situações de confiança familiar.