A recente tentativa de atentado em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, trouxe à tona a necessidade de revisão dos protocolos de segurança no Congresso Nacional. A explosão, ocorrida na Praça dos Três Poderes, levou as polícias da Câmara dos Deputados e do Senado a discutir a implementação de novas medidas de segurança, incluindo o controle de acesso à Chapelaria, uma das entradas principais do Congresso. Essa área, que atualmente permite o acesso irrestrito ao público, é vista como um ponto vulnerável, com grande fluxo de pessoas e veículos, e poderia ter um impacto significativo em caso de uma explosão.
A proposta de restringir o acesso à Chapelaria está sendo avaliada como uma das principais mudanças a serem implementadas. A medida, que já vinha sendo discutida por especialistas em segurança, busca tornar a área um ponto exclusivo de embarque e desembarque de autoridades, como parlamentares e servidores. Para os responsáveis pela segurança do Congresso, a proposta se alinha a práticas comuns em parlamentos internacionais, onde áreas de acesso livre não são permitidas em espaços sensíveis.
Além da revisão dos protocolos de segurança, outras ações imediatas foram tomadas, como o aumento do efetivo de segurança e a suspensão da visitação pública. A Polícia Legislativa da Câmara também intensificou as investigações sobre o atentado, compartilhando informações com a Polícia Federal. Enquanto isso, o STF, localizado ao lado do Congresso, reimplementou cercas de segurança em seus arredores, após a remoção das grades no início deste ano, como resposta ao aumento da tensão após os atentados. As medidas visam não apenas reforçar a segurança, mas também evitar que episódios semelhantes possam ocorrer no futuro.