As novas regras do Miss Universo passaram a permitir que mães, mulheres casadas e candidatas trans possam competir, além de remover restrições de idade. Em entrevista, Natália Guimarães, ex-Miss Brasil e segunda colocada no Miss Universo 2007, destacou que as mudanças representam uma celebração mais ampla da diversidade feminina, permitindo que mulheres de diferentes perfis tenham a chance de se destacar. O caso de Luana Cavalcante, a primeira mãe a conquistar o título de Miss Brasil, ilustra essa inclusão, já que ela poderá representar o país no próximo concurso no México, desafiando padrões tradicionais de beleza.
Natália relembrou sua própria experiência e destacou que, na sua época, a idade jovem e a falta de maturidade eram desafiadoras para muitas candidatas. Com a flexibilização das regras, ela acredita que as participantes atuais poderão chegar mais preparadas e confiantes, melhor representando suas personalidades e valores. Para ela, o concurso de beleza deve ser um espaço que celebre a essência e o caráter das mulheres, e não apenas a aparência física, valorizando a postura, as respostas e a forma como cada candidata se apresenta ao mundo.
Além disso, a ex-Miss Brasil afirmou que a ideia de perfeição, muitas vezes atribuída às misses, é um mito. Ela explicou que, por trás das aparências, as participantes são mulheres comuns, que passam por uma intensa preparação. Esse entendimento ajudou-a a enxergar que a confiança e a autenticidade são fatores determinantes para o sucesso nas competições. A recente flexibilização do concurso abre oportunidades para que diferentes tipos de beleza sejam celebrados, promovendo uma visão mais ampla e inclusiva do conceito de beleza feminina.