O Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC) apresentou denúncia contra 18 suspeitos ligados a uma organização criminosa responsável por uma série de atos de vandalismo e obstrução de vias públicas na região da Grande Florianópolis, ocorridos entre 18 e 19 de outubro. Os acusados respondem por formação de quadrilha, tráfico de drogas, porte ilegal de armas, incêndio e roubo, além de serem cobrados em R$ 1 milhão como indenização por danos à sociedade. Todos permanecem sob prisão preventiva enquanto o processo avança.
Os atos criminosos, de acordo com o MP, visavam criar tumulto e desviar a atenção das autoridades que atuavam em operações de segurança na comunidade do Papaquara, no norte de Florianópolis. Durante o ataque, veículos foram incendiados e vias foram bloqueadas com barricadas de entulho e pneus em chamas, paralisando o transporte público e afetando o trânsito em 21 pontos da região. As investigações apontam que a facção responsável buscava reafirmar seu domínio territorial, confrontando uma facção rival.
As autoridades seguem investigando para identificar outros participantes e dar continuidade à desarticulação do grupo. Os episódios de violência, intensificados por invasões e confrontos, têm refletido uma guerra de facções que compete pelo controle de territórios. O governador de Santa Catarina destacou a gravidade dos fatos e reiterou a posição firme do governo no combate a esses grupos, ressaltando o impacto negativo que causam à sociedade local.