Duas meninas de seis anos foram encontradas mortas em um intervalo de oito dias em Igrejinha, no Rio Grande do Sul, sem sinais aparentes de violência. A polícia investiga a possibilidade de envenenamento, mas exames periciais ainda não identificaram substâncias que expliquem os óbitos. A mãe das crianças está presa preventivamente como principal suspeita, após relatos de comportamento considerado preocupante por profissionais de saúde e depoimentos de familiares. No entanto, a defesa argumenta que não há provas técnicas para justificar sua detenção.
Os corpos das meninas apresentaram hemorragia, levando os investigadores a trabalharem com a hipótese de ingestão de substâncias tóxicas. O caso é considerado de alta complexidade, uma vez que ainda não há indícios claros ou testemunhas que expliquem os acontecimentos. Uma das linhas de investigação inclui a exumação de um dos corpos para coleta de material genético, em busca de evidências que possam esclarecer a causa das mortes.
As autoridades também analisam o histórico familiar, que inclui episódios anteriores de intervenções do Conselho Tutelar. Apesar da dor e da perplexidade, o pai das meninas, ouvido como testemunha, declarou não entender como algo tão trágico pôde ocorrer. Enquanto isso, o processo segue em andamento, com a Polícia Civil e peritos trabalhando para reunir elementos técnicos que possam sustentar uma eventual acusação formal.