Alan Roberto de Freitas Silva, cabo da Polícia Militar de 35 anos, faleceu após complicações decorrentes de um engasgo durante um treinamento da Força Tática em Ribeirão Preto, SP. O incidente ocorreu no dia 18 de outubro, apenas quatro dias após o início do curso. Durante uma refeição, Alan se engasgou com um pedaço de frango e, apesar dos primeiros socorros no local, precisou ser transferido para o Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto. Ele permaneceu internado por 33 dias, lutando contra as consequências de uma ruptura no esôfago, que resultou em infecção pulmonar grave e, eventualmente, choque séptico.
De acordo com os médicos, a ruptura do esôfago, conhecida como síndrome de Boerhaave, foi a principal causa das complicações fatais. A pressão exercida no momento do engasgo, ao tentar desobstruir a via aérea, causou danos no esôfago, desencadeando uma infecção que se espalhou para os pulmões. A esposa de Alan, Sarah, relatou que ele estava confiante sobre sua recuperação, mesmo após o ocorrido, e mencionou que estava ansioso para voltar para casa e comer pizza.
A Polícia Militar instaurou uma sindicância para apurar as circunstâncias da morte, incluindo se uma possível patologia pré-existente pode ter contribuído para os eventos. O caso foi registrado como morte acidental suspeita, e a investigação prossegue, enquanto a família questiona informações no boletim de ocorrência, especialmente a menção a uma possível doença preexistente, que foi desmentida pelo pai de Alan.