A morte violenta de uma cantora e ativista trans de 27 anos, encontrada em uma área rural de Sinop (MT), gerou impacto na comunidade local. Conhecida por sua atuação nas causas LGBTQIAPN+ e pela participação como suplente de vereadora, a vítima também promovia eventos culturais e investia em shows gratuitos para a população. Ela havia representado a cidade em concursos de beleza e era proprietária de uma loja de roupas, além de manter um canal no YouTube para divulgação de seus trabalhos musicais.
Segundo informações preliminares da polícia, a investigação principal aponta para uma possível retaliação por parte de uma facção criminosa, com a suspeita de que a vítima poderia estar envolvida no repasse de informações sobre atividades criminosas. As autoridades descartaram a hipótese de transfobia como motivação, mas ainda não houve identificação de suspeitos ou prisões relacionadas ao caso. A Polícia Militar reforçou o policiamento em Sinop para tranquilizar a comunidade.
Durante o velório, familiares expressaram indignação com o ocorrido e reforçaram o desejo de justiça. Amigos relataram que a vítima tinha receio das dinâmicas políticas da cidade, onde tentava consolidar uma carreira pública. A morte da ativista trouxe à tona questões de segurança e violência na região, e as investigações continuam com foco em esclarecer os motivos e identificar os envolvidos.