A morte da arara Pipoca, conhecida por sua popularidade nas redes sociais e vida em liberdade, destacou a gravidade de práticas de maus-tratos contra animais. A ave, que circulava livremente em Trindade, Goiás, teve suas asas cortadas indevidamente após ser levada por um casal para a casa de um familiar. Esse ato prejudicou sua capacidade de voo e resultou em uma série de eventos que culminaram em sua morte por eletrocussão.
Segundo a Polícia Civil, testemunhas relataram que Pipoca passou uma noite sob chuva em um sobrado em construção, incapaz de voar para se proteger. Dias antes de sua morte, a arara foi examinada por um veterinário, que confirmou o corte das asas. Pipoca acabou se desequilibrando durante um voo, pousou em um fio de energia elétrica e sofreu um acidente fatal, o que trouxe comoção e revolta entre os moradores da cidade e seus seguidores nas redes sociais.
O caso chamou atenção para a importância de proteger animais silvestres, especialmente aqueles que vivem em contato próximo com humanos. A polícia identificou os responsáveis por transportar a arara e cortar suas asas, que poderão responder por crime de maus-tratos. O episódio reforça a necessidade de conscientização sobre os direitos dos animais e os impactos das ações humanas na vida dessas espécies.