Marina Magro, procuradora-geral do município de São Paulo, faleceu nesta terça-feira (5), aos 51 anos, após uma longa batalha contra o câncer. A notícia foi divulgada por uma nota oficial da adjunta Rachel Mendes de Oliveira, destacando o legado de Marina e a dor compartilhada pelos colegas da advocacia pública e familiares. O velório ocorrerá na sede da prefeitura, com o sepultamento reservado à família.
Formada em Direito pela Universidade de São Paulo e com especialização em Processo Civil pela PUC-SP, Marina ingressou na Procuradoria Municipal em 2003. Durante sua carreira, destacou-se no departamento de defesa do Meio Ambiente e Patrimônio entre 2010 e 2019, sendo reconhecida por sua atuação em importantes acordos jurídicos. Um exemplo notável foi sua contribuição nas negociações que viabilizaram a criação do Parque Augusta, além de um pacto bilionário para a transferência do Aeroporto do Campo de Marte.
Escolhida para o cargo de procuradora-geral em 2019 pelo então prefeito Bruno Covas, Marina teve relevância política na gestão pública, inclusive cultivando boas relações que potencialmente ampliariam sua influência em São Paulo. Seu nome chegou a ser cogitado para compor a chapa do prefeito Ricardo Nunes em 2022, mas a proposta não seguiu adiante. Marina deixa um legado de impacto na advocacia e gestão municipal.