Após o sucesso dos smartwatches, os smart rings (ou anéis inteligentes) começaram a ganhar destaque como acessórios vestíveis focados em monitoramento de saúde. Empresas como Samsung, Oura e Ultrahuman já estão investindo nesse mercado em expansão, que tem previsão de crescimento bilionário nos próximos anos. A Samsung lançou seu Galaxy Ring, voltado para a análise de dados de saúde, e já compete com empresas menores, como a Oura, que, com seu Oura Ring 4, oferece avanços significativos na precisão dos dados biométricos.
O Oura Ring 4, lançado em outubro de 2024, dobrou a quantidade de sensores capazes de captar dados fisiológicos e aprimorou algoritmos de monitoramento de saúde. A empresa aposta na sua vanguarda tecnológica, destacando-se pela precisão superior em medições como oxigênio no sangue e frequência cardíaca durante o sono. Com 2,5 milhões de unidades vendidas até agosto de 2024, a Oura se mantém competitiva, mesmo com a chegada de novos concorrentes como a Samsung.
Além da Samsung e Oura, a Ultrahuman também disputa o mercado de smart rings, tendo recentemente fechado uma parceria com a Verizon para comercializar seus produtos. Segundo estimativas do Global Market Insights, o mercado de anéis inteligentes foi avaliado em US$ 210 milhões em 2023, com uma taxa de crescimento de 24,1% em 2024. Até 2030, espera-se que o setor atinja US$ 1 bilhão, com destaque para o preço elevado desses dispositivos, como o Galaxy Ring da Samsung, que é vendido no Brasil por R$ 3.324,05.