A execução de um empresário no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, gerou desconfiança entre os investigadores, que questionam a conduta dos seguranças responsáveis pela proteção da vítima. De acordo com as informações obtidas, o carro que transportaria o empresário teria quebrado, e apenas um dos seguranças seguiu até o aeroporto, enquanto os outros ficaram com o veículo. A situação é vista com ceticismo, já que, dada a alta visibilidade da vítima, um dos investigadores apontou que seria mais lógico que os quatro seguranças seguissem até o terminal.
A vítima, que estava sob proteção policial, era conhecida por seu envolvimento em investigações sobre atividades criminosas de uma facção. Ele havia colaborado com o Ministério Público, entregando informações sobre lavagem de dinheiro e atividades ilícitas. A principal linha de investigação aponta que o assassinato pode ter sido uma retaliação, uma espécie de “queima de arquivo” para impedir que mais informações fossem reveladas. Além disso, a polícia está analisando o celular da vítima, que foi apreendido no local do crime, para identificar possíveis mensagens relacionadas ao ataque.
O crime ocorreu por volta das 16h, quando a vítima, que estava acompanhada da namorada, foi surpreendida ao sair do Terminal 2. Durante o ataque, outras pessoas também ficaram feridas, e o empresário não resistiu aos ferimentos. Os policiais responsáveis pela escolta e a namorada da vítima estão sendo investigados, e a polícia segue analisando todos os detalhes para esclarecer o caso. A vítima tinha um histórico de envolvimento com criminosos e estava sendo monitorada por aqueles que temiam sua colaboração com as autoridades.