A Rússia utilizou um míssil balístico hipersônico recém-desenvolvido em um ataque à Ucrânia, caracterizando a ação como uma mensagem ao Ocidente sobre as consequências de seu apoio militar a Kiev. Segundo o porta-voz do Kremlin, a medida foi uma resposta às decisões consideradas imprudentes de países ocidentais, que fornecem armamentos à Ucrânia e participam de ações que atingem o território russo. Apesar de não ser obrigatória, Moscou informou os Estados Unidos sobre o lançamento minutos antes do ocorrido, sinalizando um misto de retaliação e comunicação estratégica.
O governo russo afirmou que o ataque foi motivado por recentes ofensivas ucranianas que utilizaram mísseis de fabricação americana e britânica, com apoio explícito da administração Biden. O presidente russo argumentou que a guerra na Ucrânia atingiu um novo patamar global devido à crescente envolvimento de potências ocidentais. A Rússia também enfatizou sua capacidade de retaliação, sugerindo possíveis novas respostas caso suas preocupações continuem a ser ignoradas.
A escalada foi criticada pelo governo ucraniano, que classificou o uso do novo armamento como um agravamento significativo do conflito e pediu uma resposta firme da comunidade internacional. Enquanto isso, o Ocidente, incluindo a OTAN, declarou que o uso do míssil não alterará o curso geral da guerra, mas reforça a complexidade da situação e a necessidade de ações diplomáticas para conter novos avanços.