Neste sábado, o concurso Miss Universo coroará sua nova vencedora na Cidade do México, em um evento que promete a maior diversidade da história do concurso. Sob a nova direção da tailandesa Anne Jakkaphong Jakrajutatip, conhecida por sua defesa dos direitos LGBTQIAPN+, o concurso flexibilizou suas regras, permitindo uma participação mais ampla de mulheres ao redor do mundo. Esta edição marca uma abertura inédita no concurso, agora acessível a mulheres de diferentes idades, condições civis e experiências de vida, refletindo um movimento global por inclusão e igualdade.
A partir deste ano, mulheres de qualquer idade puderam competir nas etapas nacionais e regionais, um avanço que possibilitou a participação de candidatas como Alejandra Rodríguez, eleita Miss Buenos Aires aos 60 anos, e Melissa Teijo, que concorreu ao Miss Texas. Além disso, as franquias do Miss Universo também passaram a aceitar inscrições de mulheres casadas e trans. Essas mudanças históricas reforçam o compromisso do concurso com a representatividade e a inclusão, permitindo que participantes com diversas histórias e trajetórias possam disputar o título.
O novo regulamento também abriu espaço para que Luana Cavalcante se tornasse a primeira mãe vencedora do Miss Brasil, trazendo visibilidade a mulheres com experiências diferentes das tradicionais no mundo dos concursos de beleza. A flexibilização das regras é vista como um marco na evolução do Miss Universo, que busca refletir a pluralidade feminina de forma mais completa e inclusiva.