No início da madrugada de domingo (17), a dinamarquesa Victoria Kjaer, de 21 anos, foi eleita Miss Universo 2024 durante uma cerimônia realizada na Arena Cidade do México. Ela recebeu a coroa das mãos da anterior vencedora, Sheynnis Palacios, da Nicarágua. Em seu discurso, Victoria destacou a importância de acreditar em si mesma, independentemente do passado, e defendeu a ideia de que todos têm o poder de transformar suas vidas e lutar por seus sonhos. A competição contou com a participação de 130 candidatas de diferentes países, com a nigeriana Chidimma Adetshina sendo coroada vice-campeã.
O evento foi marcado por mudanças significativas nas regras do concurso, que agora permite candidatas de diversas idades, estados civis e até mulheres trans. Apesar dessas inovações, a vencedora foi uma jovem solteira que não se beneficiou das novas normas. Entre as 30 semifinalistas, destacaram-se várias representantes latino-americanas, com destaque para as candidatas do México, Venezuela e República Dominicana. A edição também foi histórica com a participação da primeira mulher com vitiligo a atingir a fase de semifinalistas.
Além disso, a edição deste ano refletiu transformações no perfil das candidatas, com a inclusão de mulheres de diferentes histórias e origens. A competição também teve um foco significativo nas questões sociais, como evidenciado pelas escolhas das chamadas “Vozes da Mudança”. Em uma reviravolta simbólica, a brasileira Luana Cavalcante, a primeira mulher casada e mãe a representar o Brasil no Miss Universo, foi eliminada na primeira fase, mas sua participação gerou repercussão positiva por seu exemplo de empoderamento feminino.