Julia Gama, vice-campeã do Miss Universo 2020, destacou que concursos de beleza, como o Miss Universo, exigem mais do que uma aparência física impressionante, desafiando estereótipos sobre superficialidade. Para ela, esses concursos demandam dedicação, esforço e uma preparação intensa, incluindo o desenvolvimento de habilidades como oratória e a criação de uma mensagem social significativa. Gama compartilhou como sua jornada no Miss Brasil 2020, onde venceu, a fez repensar seus próprios preconceitos sobre o mundo dos concursos e a percepção de que ser miss envolve muito mais do que ser simplesmente “belíssima”.
O concurso Miss Universo 2024 será marcado por uma das maiores diversidades já vistas, fruto de mudanças nas regras promovidas pela nova gestão do evento. Sob liderança de Anne Jakkaphong Jakrajutatip, o Miss Universo passou a permitir a participação de mulheres de diferentes idades, casadas, mães e até mulheres transexuais, ampliando o alcance do concurso e oferecendo oportunidades para histórias de vida diversas e inspiradoras. Essas mudanças refletem uma transformação na sociedade, com a busca por maior inclusão e representatividade, afastando a ideia de padrões rígidos de beleza e abrindo espaço para diversas trajetórias.
A flexibilização das regras no Miss Universo também possibilitou que Luana Cavalcante, representante do Brasil, se tornasse vencedora do Miss Brasil 2024, um reflexo das novas possibilidades criadas pelo concurso. Essa evolução, segundo Gama, demonstra que as mulheres não querem mais ser limitadas por padrões e buscam representar suas próprias realidades e histórias, com o objetivo de provocar um impacto positivo nas comunidades. As modificações no Miss Universo indicam uma mudança cultural significativa, onde a diversidade e a inclusão são agora elementos centrais da competição.