O ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, se manifestou sobre o incidente ocorrido na Praça dos Três Poderes, em Brasília, no dia 13 de novembro, quando um homem lançou explosivos na área e acabou morto. Pimenta questionou a hipótese de suicídio, afirmando que as imagens do local indicam que a morte foi acidental. O ministro também associou o ocorrido ao clima de intolerância e polarização política no país, destacando que o autor dos ataques estava vinculado a movimentos que defendem o golpe para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
As imagens de câmeras de segurança do Supremo Tribunal Federal (STF) mostram o homem lançando os artefatos e, em seguida, deitando sobre um deles, o que causou sua morte. Pimenta reforçou que as investigações sobre o caso são essenciais, e que a impunidade não pode ser tolerada. Além disso, ele assegurou que os protocolos do G20, que acontecem em Brasília, não serão alterados em decorrência do incidente.
O ministro também se posicionou contra o projeto de anistia para os envolvidos nos eventos de 8 de janeiro, defendido por alguns setores bolsonaristas no Congresso, afirmando que a anistia não pode ser concedida a processos que ainda estão em andamento. Quanto ao presidente Lula, Pimenta indicou que é improvável que o chefe do Executivo se pronuncie sobre o caso por conta própria, a não ser que seja questionado pela imprensa.