O ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben-Gvir, se posicionou contra a proposta de cessar-fogo entre Israel e o Hezbollah, afirmando que esse acordo representaria um erro histórico e prejudicaria os interesses do país. Ben-Gvir, membro do partido de extrema direita Otzma Yehudit, argumenta que uma trégua com o Hezbollah no Líbano, onde o grupo possui forte influência, significaria perder a oportunidade de enfraquecer a presença do grupo na região. Sua oposição ocorre em um momento de tensão no governo, enquanto o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu convocou o gabinete de Segurança Nacional para debater a situação.
Além de Ben-Gvir, o ministro das Finanças, Bezalel Smotrich, também se manifestou contra a ideia de um cessar-fogo, reforçando a necessidade de desmantelar o Hezbollah. No entanto, fontes informam que Netanyahu, embora cauteloso, teria aceitado a proposta de cessar-fogo de forma preliminar, o que gerou divisões no governo israelense. Ben-Gvir, por sua vez, afirmou que não pretende deixar a coalizão, mesmo diante da possível aprovação do cessar-fogo, e se comprometeu a convencer outros membros do governo a se oporem ao acordo, citando as preocupações da população israelense do norte, que tem sido alvo de ataques.
A situação segue em acompanhamento próximo, com ênfase na reação de aliados internacionais, como os Estados Unidos, que têm adotado uma postura cautelosa nas negociações relacionadas ao conflito. A discussão sobre o cessar-fogo destaca as divergências dentro do governo de Israel, refletindo uma tensão entre a busca por uma solução diplomática e a insistência em uma resposta militar mais incisiva para enfraquecer o Hezbollah.