O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, evitou comentar sobre a participação de Gabriel Galípolo, futuro presidente do Banco Central, nas reuniões com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva relacionadas ao pacote de redução de despesas. Ao afirmar que o Banco Central é autônomo, Haddad destacou que o presidente procurou ouvir diversas perspectivas antes de tomar decisões sobre as medidas econômicas.
Em relação à reação negativa dos mercados financeiros desde o anúncio do pacote, que também inclui a ampliação do número de isentos do Imposto de Renda, Haddad ressaltou que o presidente Lula está dialogando com todos os setores e não apenas com o mercado. O governo propõe elevar o limite de isenção para contribuintes com receita de até R$ 5 mil, o que gerou preocupações no setor financeiro.
O ministro garantiu que todas as decisões relacionadas ao pacote foram amplamente discutidas com os outros ministros e que todos os envolvidos foram ouvidos. Haddad ainda ressaltou que a reforma da renda, prometida por Lula e outros candidatos, será enviada ao Congresso Nacional em breve, conforme determinação constitucional, e que as medidas serão processadas em 2024 e 2025, conforme o cronograma do governo.