O ministro do Turismo, Celso Sabino, defendeu durante o 2º Simpósio Liberdade Econômica, realizado em Brasília, a redução da alíquota do imposto sobre consumo para níveis próximos de zero. Segundo ele, essa medida é necessária para promover maior justiça fiscal, uma vez que o atual sistema tributário penaliza desproporcionalmente os cidadãos com rendimentos menores em comparação aos que possuem rendimentos elevados, como os que ganham até US$ 1 milhão mensais.
Como compensação pela redução do imposto sobre consumo, o ministro sugeriu a implementação de uma tributação sobre os super-ricos, o que está alinhado com a proposta da equipe econômica do governo. Sabino argumentou que não é aceitável que pessoas com altos rendimentos paguem os mesmos impostos sobre consumo que trabalhadores de menor renda. Ele também mencionou a necessidade de taxar a distribuição de lucros e dividendos das empresas, atualmente isentos no Brasil, como forma de garantir a sustentabilidade do estado.
A reforma tributária em discussão no Congresso Nacional prevê uma alíquota padrão de 27,97% para impostos sobre produtos e serviços. Durante o evento, outros líderes, como o presidente do Senado e membros da equipe econômica, também estiveram presentes, indicando um apoio crescente às discussões sobre a reforma e suas implicações na estrutura tributária brasileira.