O ministro das Finanças da Alemanha destacou a importância do freio à dívida como instrumento para assegurar a disciplina orçamentária e a estabilidade financeira do país em tempos de crise. Contudo, ele sugeriu que uma reforma moderada desse mecanismo poderia ser benéfica para viabilizar os investimentos necessários ao desenvolvimento de longo prazo. Segundo o ministro, é essencial analisar propostas com cuidado para determinar quais mudanças fariam sentido no contexto atual.
Apesar das limitações orçamentárias, o ministro reforçou que mesmo sem o freio à dívida, as regras fiscais existentes já impõem restrições significativas, exigindo a priorização de gastos e uma política fiscal sólida. Ele também argumentou que os investimentos públicos são fundamentais para impulsionar a economia em um momento de baixo crescimento, refletido nos números mais recentes do Produto Interno Bruto (PIB).
A discussão sobre o freio à dívida ocorre em meio a mudanças no governo e divergências políticas em relação ao nível de investimento público necessário. O mecanismo atual limita o déficit estrutural do governo federal a 0,35% do PIB anual, impondo desafios para equilibrar as demandas por disciplina fiscal com a necessidade de estímulos econômicos e investimentos estruturais no país.