O ministro da Defesa, José Múcio, reconheceu que a prisão de quatro militares, acusados de envolvimento em um plano para assassinar autoridades do governo, causou constrangimento nas Forças Armadas. Múcio afirmou que a divulgação do caso é positiva, pois possibilita que os inocentes se desvinculem da desconfiança gerada pelas acusações. Os militares detidos pertenciam a unidades de elite e, junto com um policial federal, foram presos após investigações que apontaram a elaboração de um plano para lidar com os conflitos após a derrota de um ex-presidente.
A investigação conduzida pela Polícia Federal revelou que os envolvidos utilizaram suas habilidades técnicas para criar um esquema clandestino, que envolvia a formação de um Gabinete Institucional de Gestão de Crise. A medida visava gerenciar as operações políticas e as tensões internas, mas foi descoberta antes de ser concretizada. O ministro Múcio reforçou que as Forças Armadas foram notificadas apenas quando os mandados de prisão estavam sendo cumpridos.
O ministro também destacou a importância de punir os responsáveis para restaurar a confiança nas Forças Armadas, garantindo que os militares inocentes possam se distanciar das suspeitas que pairam sobre a instituição. O caso gerou grande repercussão no país, levantando discussões sobre a segurança e a estabilidade das instituições militares no Brasil.