O ministro da Defesa, José Múcio, afirmou que os indivíduos envolvidos em um plano golpista elaborado em 2022 não devem ser considerados como representantes das Forças Armadas. Segundo ele, essas pessoas agiram de forma pessoal e não em nome da instituição militar. Múcio destacou que, se comprovada a culpa, os responsáveis devem ser punidos de acordo com a lei, enfatizando que a integridade das Forças Armadas deve ser preservada.
O plano golpista, que visava impedir a posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, envolvia a eliminação de autoridades, incluindo o presidente, o vice-presidente e um ministro do Supremo Tribunal Federal. As investigações da Polícia Federal revelaram que o grupo estava prestes a executar a ação em 15 de dezembro de 2022. A trama foi desmantelada com a prisão de cinco suspeitos, incluindo militares e um policial federal.
O documento que detalhava o plano, denominado “Planejamento – Punhal Verde e Amarelo”, foi produzido em dependências oficiais, com um dos envolvidos sendo apontado como responsável por sua impressão. Além disso, foram identificados militares com experiência em operações especiais entre os presos. O caso está sendo investigado para garantir que todos os envolvidos sejam devidamente responsabilizados, conforme a legislação.