O ministro da Defesa expressou apoio à proposta de anistia para indivíduos envolvidos em ações leves durante os eventos de 8 de janeiro de 2023, mas deixou claro que essa medida não deve incluir figuras que atentaram contra a democracia. Ele ressaltou que a Justiça deve avaliar a gravidade das ações ao decidir sobre as penas dos envolvidos. Atualmente, um projeto de lei sobre a anistia está em tramitação na Câmara dos Deputados, cuja discussão foi transferida para uma nova comissão especial, com previsão de resolução antes do fim do mandato do presidente da Câmara.
Apesar de sua posição favorável à anistia, o ministro demonstrou não estar preocupado com o andamento das investigações em curso que envolvem planos golpistas. Ele enfatizou a necessidade de responsabilização individual, apontando um clima de insegurança nas Forças Armadas enquanto as apurações continuam. A postura adotada por ele tem variado em relação à linha do governo, sugerindo um espaço para debate e divergências nas estratégias de gestão de crise.
O presidente também se manifestou, indicando que a análise da anistia deve ocorrer somente após o término das investigações. Assim, a situação continua a gerar discussões acaloradas e um ambiente de incerteza política, enquanto os desdobramentos legais e a dinâmica entre os poderes permanecem em foco.