O ministro da Secretaria de Comunicação, Paulo Pimenta, se manifestou contra a ideia de conceder anistia aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro, além de outras ações antidemocráticas recentes, como o ataque ao STF no dia 13 de outubro. Para Pimenta, anistiar esses indivíduos significaria estimular a impunidade, o que considera um fator que alimenta a instabilidade e o terror no país. Ele afirmou que a impunidade não deve prevalecer, especialmente em contextos de ataques à democracia, e destacou que os responsáveis não terão respaldo.
O ministro também abordou o andamento das investigações sobre o ataque ao STF, mencionando que os investigadores estão avançando rapidamente. Ele ressaltou que o homem envolvido no ataque provavelmente tinha conexões e uma retaguarda, o que foi sugerido por várias evidências encontradas, como artefatos e postagens em redes sociais. Pimenta descartou a hipótese de suicídio, citando imagens de câmeras de segurança. Em relação ao governo, o ministro afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não mudará sua agenda por causa do atentado, reforçando que o Brasil continuará com a sua governança estável, apesar das ameaças.
Além disso, Pimenta abordou temas relacionados à economia, destacando que o governo fará ajustes necessários nas contas públicas para garantir o crescimento do PIB e a manutenção dos empregos gerados nos primeiros anos do governo Lula. Ele também comentou sobre as relações internacionais, minimizando possíveis tensões com os Estados Unidos após a eleição de Donald Trump e reforçando que o Brasil buscará diversificar suas parcerias econômicas, com ênfase em países como Arábia Saudita e Emirados Árabes, além de manter a cooperação com nações tradicionais como os EUA e a França.