O subprocurador-geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) solicitou a suspensão dos salários de 25 militares, entre ativos e da reserva, que foram indiciados pela Polícia Federal sob a acusação de envolvimento em um suposto golpe de Estado. Segundo o pedido, os custos anuais dos pagamentos desses militares chegam a R$ 8,8 milhões, valor que, conforme argumentado, representa o uso indevido de recursos públicos em favor de agentes que teriam participado de atos prejudiciais ao Estado.
Além da suspensão dos pagamentos, foi solicitado o bloqueio de bens no valor de R$ 56 milhões, abrangendo todos os 37 indiciados. Essa medida visa cobrir os prejuízos estimados aos cofres públicos decorrentes da destruição de patrimônio no dia 8 de janeiro de 2023. O subprocurador apontou que existe uma relação direta entre os atos atribuídos aos indiciados e os danos financeiros sofridos pelo Estado, reforçando a necessidade de medidas preventivas para proteger os recursos públicos.
Até o momento, o TCU informou que ainda não deu início ao processo para análise das solicitações. O pedido também inclui o compartilhamento do inquérito policial, que segue sob segredo de justiça, para subsidiar as investigações e decisões do tribunal. A ação reforça a necessidade de uma apuração rigorosa e medidas cautelares para assegurar a integridade do patrimônio público.