Em outubro, os mercados globais passaram por correções devido a incertezas relacionadas às eleições nos Estados Unidos e a dados econômicos do país. No Brasil, a pressão sobre os ativos locais aumentou, impulsionada por preocupações com a política fiscal e altas taxas de juros. O Ibovespa fechou o mês com uma queda de 1,6%, enquanto o dólar atingiu o seu maior valor em três anos, refletindo um cenário desafiador para os investidores.
As corretoras, diante desse cenário, optaram por manter em suas carteiras de novembro ações já consolidadas, reconhecendo que há riscos significativos precificados nos valuations dos ativos brasileiros. O BTG Pactual e a Genial Investimentos, por exemplo, adotaram estratégias mais conservadoras, priorizando empresas de grande capitalização e alta liquidez. O InfoMoney, que compila as recomendações das principais corretoras, destacou que as ações da Petrobras e do Itaú Unibanco continuam sendo as mais recomendadas.
Entre as companhias mencionadas, Petrobras e Itaú Unibanco se destacaram, com expectativas de dividendos e adaptações bem-sucedidas ao novo cenário do setor bancário. Outras empresas, como Cyrela e Vale, também receberam menções positivas, enfatizando suas resiliências e perspectivas de crescimento, apesar do ambiente macroeconômico desafiador. As ações de Equatorial, Localiza, Lojas Renner e Direcional também foram incluídas nas carteiras recomendadas, evidenciando um enfoque em empresas com fundamentos sólidos e operações robustas.