Após uma semana de recordes nos índices de Nova York, impulsionados pelo cenário eleitoral e decisões de juros nos Estados Unidos, os investidores se voltam agora para dados de inflação que podem indicar o rumo da política monetária do país. O Índice de Preços ao Consumidor (CPI) e o Índice de Preços ao Produtor (PPI), a serem divulgados esta semana, servirão de termômetro para avaliar as pressões inflacionárias, com implicações nos mercados futuros dos EUA, que apresentam leve alta até o momento.
No cenário asiático, os mercados fecharam de forma mista após o anúncio de um pacote de estímulo de cinco anos pelo governo chinês, com um valor de 10 trilhões de yuans, que visa mitigar problemas de dívida local. Contudo, os resultados da inflação abaixo do esperado e a moderação das expectativas econômicas na China trouxeram incertezas sobre a recuperação do país, refletindo-se no desempenho negativo de bolsas como Hong Kong e Coreia do Sul.
Na Europa, os mercados abriram em alta, influenciados pela vitória eleitoral nos Estados Unidos e pela manutenção de políticas monetárias acomodatícias pelos bancos centrais. Commodities, como o petróleo, operam em alta diante de potenciais interrupções na oferta por tempestades nos EUA, enquanto o minério de ferro na China apresentou queda, pressionado pela frustração com o pacote econômico. Já o Bitcoin alcançou recordes, impulsionado pelo apoio do novo governo americano a ativos digitais.