Em um dia positivo para o mercado financeiro, o dólar comercial apresentou forte queda, influenciado por fatores internos e externos. A moeda norte-americana encerrou a segunda-feira (4) cotada a R$ 5,783, com recuo de 1,48%. Durante o dia, a cotação operou em baixa e atingiu o valor mínimo de R$ 5,75, por volta das 13h15. Apesar do alívio, o dólar acumula alta de 1,31% na semana e 19,16% em 2024.
A bolsa de valores também se destacou com um desempenho otimista. O índice Ibovespa, da B3, subiu 1,73%, encerrando a sessão com 130.515 pontos. O avanço foi impulsionado por ações de mineradoras, bancos e empresas ligadas ao consumo doméstico. Internamente, a notícia de que o ministro da Fazenda cancelou uma viagem internacional e a possibilidade de anúncio de um pacote de corte de gastos obrigatórios contribuíram para o alívio do mercado.
No cenário externo, o dólar perdeu força frente a moedas de países emergentes, em meio à redução das apostas na vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos. A queda nas taxas dos títulos do Tesouro norte-americano, considerados seguros, incentivou a migração de capital financeiro para mercados emergentes, como o Brasil, favorecendo o ambiente de investimentos.