As ações do Itaú seguem como destaque nas recomendações de investimentos, liderando as carteiras de analistas pelo sexto mês consecutivo em novembro. A preferência reflete uma análise de sete instituições financeiras, incluindo XP e Santander, em um mês marcado por alta volatilidade, tanto pela tensão das eleições nos EUA quanto pelas preocupações fiscais internas. O Ibovespa registrou uma leve queda em outubro, enquanto o dólar subiu 6,1%, evidenciando um cenário de incerteza que afeta o mercado brasileiro.
A conjuntura econômica global também influenciou o desempenho das ações, com correções nos mercados e uma atenção redobrada dos investidores para as políticas econômicas internacionais e resultados corporativos. No Brasil, o impacto do cenário macroeconômico doméstico, incluindo taxas de juros mais altas e preocupações fiscais, colocou pressão adicional sobre os ativos financeiros. Apesar das adversidades, o Ibovespa manteve-se próximo dos 130 mil pontos, indicando certa resiliência do mercado. Em função disso, analistas sugerem foco em ações mais seguras e sólidas, com Itaú, Petrobras e Eletrobras entre as preferidas.
Com as expectativas dos investidores sobre o cenário fiscal ainda cautelosas, algumas instituições veem um momento oportuno para tomar mais riscos, apesar da precificação elevada. Segundo o BTG, um possível pacote econômico do governo poderia ajudar a reduzir os prêmios implícitos nas taxas de longo prazo, favorecendo um ambiente de maior estabilidade para o mercado. Olhando para o futuro, há uma percepção de que o cenário de médio prazo pode trazer uma relação de risco-retorno mais atraente, especialmente se houver ajustes nos investimentos planejados para 2025-26, o que abriria margem para distribuição de dividendos.