O programa desta sexta-feira destacou a presença crescente de mulheres maduras no mercado da moda, ressaltando como a indústria começa a valorizar a beleza e a autenticidade de mulheres com mais de 60 anos. Inspirada pela própria jornada, uma advogada criminalista decidiu ingressar no universo da modelagem aos 50 anos, após superar um câncer de mama. Ao observar a escassez de oportunidades para mulheres acima dos 50, ela criou uma agência voltada para modelos maduras, consolidando-se como um exemplo de reinvenção e persistência.
O programa também contou a história de uma mulher que se tornou modelo aos 65 anos, após mudar seu visual e adotar os fios brancos. Durante a pandemia, ela se lançou em um ensaio fotográfico sem pretensão profissional, o que resultou em elogios e oportunidades de trabalho. A nova tendência do mercado passa a abraçar a realidade de que mulheres de diferentes idades podem vestir o mesmo estilo e permanecer representadas de forma autêntica.
Apesar dos avanços, ambas as entrevistadas apontam para o desafio do etarismo, um preconceito que ainda persiste em muitos setores. Elas reforçam a importância de reconhecer o valor e a experiência das mulheres maduras, que trazem camadas de vivência inestimáveis. Segundo as protagonistas, o crescimento desse segmento demonstra o poder e a relevância da diversidade etária na sociedade atual, onde o envelhecimento não mais define limites, mas, sim, novas possibilidades.