A menopausa e seus impactos na vida profissional das mulheres acima de 50 anos foram o foco de uma discussão sobre saúde e envelhecimento feminino no mercado de trabalho. O tema, ainda pouco explorado, revela a ausência de referências e informações acessíveis para mulheres em transição para essa fase da vida. Além disso, o silêncio intergeracional sobre o assunto evidencia o desafio de tornar o tema mais conhecido, permitindo maior conscientização e apoio social.
A invisibilidade feminina no envelhecimento foi destacada como um obstáculo significativo para as mulheres, especialmente em ambientes corporativos. Enquanto os homens frequentemente atingem o auge de suas carreiras nessa faixa etária, as mulheres enfrentam estigmas e dúvidas quanto à sua capacidade. A falta de representatividade de mulheres mais velhas na mídia e na sociedade amplia essa sensação de exclusão, reforçando padrões que marginalizam essa parcela da população.
Além do impacto social, os desafios hormonais enfrentados pelas mulheres durante a menopausa foram descritos como complexos e pouco investigados. A ausência de avanços significativos no campo médico é atribuída à baixa representatividade feminina na ciência e na medicina. Esses fatores contribuem para a necessidade de maior atenção à saúde das mulheres nesse período, com uma abordagem que considere a profundidade dos impactos hormonais e sociais da menopausa.