O mercado brasileiro aguarda a divulgação de um pacote fiscal, esperado para a próxima semana, que visa controlar os gastos públicos. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o impacto fiscal será significativo, mas os detalhes só serão apresentados quando houver autorização do presidente Lula. Além disso, o governo apresentou ao Congresso um projeto de corte de 70 bilhões de reais em despesas, que será distribuído ao longo de 2025 e 2026. No cenário externo, o destaque vai para o discurso de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, que pode trazer mais informações sobre a política monetária dos Estados Unidos, além da divulgação de dados de inflação no país e da China, incluindo a produção industrial e a taxa de desemprego.
No Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgará dados importantes, como a prévia do PIB (IBC-Br) e o IGP-10, índice de preços da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Enquanto isso, o mercado financeiro continua atento à possibilidade de um prolongamento no ciclo de aperto monetário, com base na ata do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. O Banco Central, liderado por Roberto Campos Neto, também deve dar palestras sobre o futuro econômico do país, enquanto o governo se prepara para ações fiscais que devem afetar as previsões de crescimento e inflação.
Em um cenário político tenso, Brasília foi palco de explosões próximas aos prédios dos Três Poderes, resultando em mortes e uma evacuação temporária dos edifícios. Este incidente provocou discussões sobre segurança, com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Roberto Barroso, entrando em contato com as autoridades federais. No Congresso, o Senado aprovou novas regras para o uso de emendas parlamentares, com aumento real de até 2,5% ao ano, seguindo o limite do arcabouço fiscal. No mercado corporativo, a Americanas divulgou resultados financeiros positivos, revertendo prejuízos anteriores e apresentando um lucro líquido de R$ 10,279 bilhões no terceiro trimestre de 2024.