O presidente do Sistema OCB/GO, Luís Alberto Pereira, afirmou que as medidas de ajuste fiscal anunciadas pelo governo federal, como a isenção do Imposto de Renda (IR) para quem recebe até R$ 5 mil mensais, são tímidas e não têm grande potencial para reduzir o déficit fiscal. Ele destacou que, apesar das regras de correção do salário mínimo e da fiscalização sobre o Benefício de Prestação Continuada (BPC), as ações devem ter um efeito limitado na desaceleração do déficit.
Pereira também mencionou que a reação do mercado financeiro foi negativa, com uma queda na confiança dos investidores e um aumento no valor do dólar. O mercado, segundo ele, tinha altas expectativas em relação às medidas, mas o impacto real delas ainda gera incertezas, o que contribui para a instabilidade financeira.
Para que as medidas surtam um efeito positivo mais significativo, o presidente da OCB/GO sugeriu que as ações precisariam ser mais ousadas e eficazes. A crítica reflete um cenário de insegurança sobre o futuro econômico, com a necessidade de ajustes mais profundos para lidar com o desequilíbrio fiscal do país.