O Poder Judiciário de Santa Catarina determinou o afastamento de um cirurgião plástico das atividades médicas por um ano, após ele ser acusado de causar lesões graves em uma paciente. A denúncia aponta que o médico realizou uma série de cirurgias estéticas em sequência, o que resultou em complicações sérias, incluindo necrose e queimaduras em diferentes partes do corpo da paciente. Além do caso já denunciado, o médico é investigado por outras ocorrências semelhantes envolvendo ao menos 12 mulheres.
O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) ajuizou ação penal contra o profissional, que também é alvo de apurações cíveis e administrativas, incluindo processos relacionados a outras complicações cirúrgicas, como a morte de uma paciente em 2021. Ele se defende, afirmando que sempre priorizou o bem-estar de seus pacientes e que todas as reações adversas foram previamente informadas. No entanto, os casos continuam sob investigação, e o afastamento pode ser prorrogado após o término do prazo de um ano.
O cirurgião, que possui ampla experiência e é membro de várias associações da área, afirma confiar na justiça e reitera que as acusações serão esclarecidas no devido processo legal. As investigações ainda seguem, e novas denúncias podem surgir à medida que o caso se desenrola.