A morte de uma mulher e seu recém-nascido no Hospital e Maternidade Dona Regina, em Palmas, gerou uma onda de comoção e denúncia de negligência por parte da família da paciente. Karle Cristina buscou atendimento na unidade devido a sintomas de febre e dor, mas foi liberada após a primeira consulta. No dia seguinte, com a piora do quadro clínico, ela retornou e, após o parto, foi informado que o bebê havia nascido sem vida. A família questiona a versão oficial e pede uma investigação rigorosa para apurar as circunstâncias das mortes.
Após o trágico ocorrido, a família registrou um boletim de ocorrência e o caso é tratado como homicídio culposo. A investigação está em andamento, com a polícia coletando informações para entender melhor a situação. A Secretaria de Estado da Saúde lamentou as mortes e afirma que os procedimentos internos foram seguidos, além de destacar que aguarda um laudo do Instituto Médico Legal para determinar as causas exatas.
O Ministério Público também se envolveu, realizando uma vistoria no hospital e solicitando documentos que possam esclarecer se houve falhas na prestação de serviços médicos. A SES anunciou iniciativas para melhorar a qualidade do atendimento, incluindo a contratação de especialistas e incentivos para a equipe de saúde. A situação destaca a necessidade de reforço na infraestrutura e atendimento das maternidades no estado, especialmente em momentos críticos como o parto.