Localizada no bairro do Morumbi, em São Paulo, a mansão da família Safra foi classificada como a 11ª maior residência do mundo pela revista Architectural Digest, superando até mesmo a Casa Branca. Com mais de 11 mil metros quadrados, a propriedade foi construída em 1995, inspirada no Palácio de Versalhes e em palácios nobres romanos, sendo projetada pelo arquiteto francês Alain Raynaud. A mansão possui mais de 130 cômodos, cinco andares, paisagismo de Burle Marx e um heliponto, destacando-se por sua grandiosidade e arquitetura luxuosa.
A propriedade pertence à viúva do banqueiro Joseph Safra, figura de destaque no setor financeiro brasileiro. Safra, de origem libanesa e naturalizado brasileiro, consolidou sua fortuna liderando o Banco Safra e foi considerado o homem mais rico do Brasil em 2020, ano de sua morte. A família Safra tem uma história marcada por sua contribuição ao setor bancário desde sua chegada ao Brasil na década de 1960, quando Joseph e seu irmão Moise expandiram os negócios iniciados por seu pai.
Nos últimos anos, a família enfrentou disputas judiciais relacionadas à herança de Joseph Safra, com acusações de diluição de participação no grupo financeiro. Contudo, em 2023, os envolvidos chegaram a um acordo amigável, encerrando os processos legais e restaurando a harmonia no núcleo familiar. Apesar das controvérsias, a mansão permanece como um símbolo do legado e do sucesso da família, reconhecida internacionalmente por sua imponência arquitetônica.