No último sábado, aproximadamente 300 pessoas se reuniram em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre, em um ato que clamava por justiça em relação à morte de uma enfermeira. O principal suspeito é seu parceiro, um médico que está sendo investigado por seu possível envolvimento no uso de medicamentos controlados para provocar a morte da vítima. Durante a manifestação, a mãe da enfermeira expressou sua incredulidade em relação ao comportamento do genro, que, até então, era visto como alguém bondoso.
A situação se tornou mais complexa quando a polícia descobriu que o médico possuía substâncias como Midazolam e Succitrat, que poderiam ter sido utilizadas para sedar a enfermeira. A investigação revelou que ela foi encontrada morta em circunstâncias que levantaram suspeitas, com uma autópsia indicando a presença de Zolpidem em sua comida. Além disso, o comportamento do médico após o incidente foi descrito como indiferente, o que gerou mais desconfiança sobre sua versão dos acontecimentos.
A defesa do médico alega que a morte da enfermeira foi uma tragédia e não um crime, enquanto as autoridades tratam o caso como um possível feminicídio. Embora tenham sido mencionados episódios de abuso anterior, ainda não foram encontradas evidências de violência sistemática. Este caso não apenas destaca a busca por justiça em situações de violência contra a mulher, mas também traz à tona preocupações sobre o uso inadequado de medicamentos controlados.