Goiânia, capital de Goiás, enfrentou a maior precipitação de chuvas em novembro desde o início da coleta de dados meteorológicos, em 1961. Este mês, o total registrado foi de 431,9 mm, superando a marca de 405 mm registrada em 1969. O volume de chuva também foi significativamente maior do que o registrado no ano passado, que foi de 351,9 mm. A situação é explicada por uma combinação de fenômenos naturais, incluindo a atuação de correntes de vento e a presença de frentes frias que ajudaram a intensificar as chuvas na região central do estado.
De acordo com especialistas, o aumento das precipitações tem uma explicação climática, com correntes de ar quente agora predominando na Região Centro-Oeste. Apesar da redução temporária da intensidade das chuvas, com a chegada de uma massa de ar quente, espera-se que as precipitações retornem com força em dezembro. A previsão aponta que as chuvas serão intensas novamente, com destaque para o período entre dezembro e março, com possíveis impactos para diversos estados do Brasil, como São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
Enquanto Goiás se prepara para mais tempestades nos próximos meses, a Região Sul do país pode vivenciar um cenário oposto, com clima mais seco e redução de chuvas, especialmente no Paraná, onde algumas cidades já enfrentam mais de 15 dias sem precipitação. As chuvas intensas devem se dissipar apenas em abril, encerrando um ciclo de precipitações que afetou principalmente o Centro-Oeste e partes do Sudeste do Brasil.