O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, criticou as sanções impostas pelos Estados Unidos a 21 altos funcionários do governo venezuelano, que, segundo ele, foram aplicadas em resposta a protestos após a eleição presidencial de julho. Durante um evento militar, Maduro descreveu os alvos das sanções como líderes proeminentes, incluindo ministros, oficiais de inteligência e até familiares de figuras políticas importantes. O presidente chamou os sancionados de “líderes populares”, destacando que as sanções visam desestabilizar o governo venezuelano.
A oposição venezuelana e diversos países ocidentais, incluindo os Estados Unidos, condenaram a eleição como fraudulenta, criticando a falta de transparência e exigindo a publicação das cédulas eleitorais. Organizações internacionais também expressaram preocupações sobre a legitimidade do processo eleitoral, com alguns partidos acusando abertamente o governo de manipulação. Esse cenário gerou um clima de tensão política no país, com a oposição questionando a validade do pleito.
De acordo com autoridades dos Estados Unidos, as sanções têm como objetivo pressionar as autoridades venezuelanas a afastarem-se do governo de Maduro e promoverem uma transição democrática. A medida faz parte de um esforço maior para forçar mudanças políticas no país, que enfrenta uma grave crise econômica e social. A comunidade internacional segue dividida sobre a eficácia das sanções e suas repercussões no processo político venezuelano.