O Lyon, clube francês pertencente ao grupo Eagle Football, enfrentou uma penalização severa pela Direction Nationale du Contrôle de Gestion (DNCG), órgão responsável pela regulação financeira do futebol na França. A equipe foi provisoriamente rebaixada para a segunda divisão na próxima temporada devido à crise financeira que agravou suas dívidas, que passaram de 458 milhões de euros para 508 milhões. Além disso, o Lyon recebeu uma proibição de transferências, o que impede o clube de realizar novas contratações. O grupo liderado por John Textor, proprietário do clube, precisará quitar as pendências financeiras para evitar o rebaixamento definitivo.
O DNCG revelou que a situação financeira do Lyon não é simples e que o clube deve uma quantia considerável para evitar o rebaixamento. Textor, que também controla o Botafogo, declarou a intenção de vender jogadores de ambos os clubes ou negociar ações de outros ativos do grupo, como o Crystal Palace, da Premier League. A venda de atletas, como Rayan Cherki e Malick Fofana, do Lyon, além de Thiago Almada e Luiz Henrique, do Botafogo, pode ser uma das soluções para regularizar as finanças e garantir a permanência na Ligue 1.
Enquanto o Lyon luta para resolver sua crise financeira, o Botafogo, também sob a gestão de Textor, segue na liderança do Campeonato Brasileiro e é finalista da Libertadores 2024. A situação delicada do Lyon, no entanto, poderá afetar a estratégia financeira do Botafogo, que também busca estabilidade em meio a desafios econômicos. A falta de soluções imediatas pode levar o grupo a tomar medidas drásticas para equilibrar suas contas e evitar maiores prejuízos a seus clubes.