João Filippin, de Ribeirão Preto (SP), foi diagnosticado com câncer de próstata em 2007, aos 59 anos, após um exame de PSA pedido por sua esposa. Apesar de já realizar exames anuais, foi a sugestão dela que levou à detecção precoce da doença, com o PSA apresentando 6,1 ng/ml, valor acima do limite recomendado para sua faixa etária. Após a biópsia, o câncer foi confirmado e João passou por uma cirurgia para retirada do tumor em janeiro de 2008. No entanto, anos depois, o exame de PSA apresentou novas alterações, resultando em mais tratamentos, incluindo radioterapia e uso de medicamentos.
Ao longo dos anos de tratamento, Filippin enfrentou momentos difíceis, como a recaída da doença e complicações nos medicamentos, o que o levou a uma crise emocional. No entanto, com o apoio de médicos e familiares, ele manteve a esperança e superou esses desafios. Após passar por mais um ciclo de radioterapia, ele ficou livre de medicações e, atualmente, continua bem, sem sinais de recidiva. Ele enfatiza a importância da fé e do suporte da família, que desempenharam papel crucial em sua recuperação. O caso de Filippin ilustra a relevância de um diagnóstico precoce e de um tratamento contínuo para o câncer de próstata.
O oncologista Carlos Fruet, que acompanha o paciente, reforça que a realização periódica dos exames de PSA e o toque retal são fundamentais para a detecção precoce da doença, que é silenciosa e pode ser fatal se não tratada. A recomendação médica é que todos os homens a partir dos 50 anos realizem esses exames regularmente, e que aqueles com histórico familiar ou etnia de maior risco, como os homens negros, comecem antes, aos 45 anos. Com diagnóstico precoce, as chances de cura podem superar 90%, sendo crucial que os homens adotem essa prevenção para garantir sua saúde a longo prazo.