O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou, nesta sexta-feira, de uma cerimônia ecumênica para marcar os cinco anos desde sua libertação. Ele esteve preso em Curitiba entre abril de 2018 e novembro de 2019, período durante o qual recebeu visitas de líderes religiosos que o apoiaram. A cerimônia contou com a presença de figuras como Leonardo Boff e Frei Beto, e teve a participação de Janja, esposa do presidente, e de Resistência, a cachorra adotada pelo casal na época do acampamento “Lula Livre.”
A prisão de Lula foi resultado de uma condenação no âmbito da Operação Lava Jato. Contudo, em 2019, o Supremo Tribunal Federal vetou a execução de penas antes do trânsito em julgado, decisão que permitiu a libertação do presidente. Em 2021, o STF também anulou as condenações ao concluir que a Justiça Federal em Curitiba não tinha competência para julgar o caso, permitindo que Lula voltasse a disputar eleições.
Lula ainda não confirmou se será candidato à reeleição em 2026, preferindo deixar a decisão para o futuro. Durante a cerimônia, ele reforçou a importância da data e expressou gratidão aos que o apoiaram nos momentos difíceis, evidenciando a relevância simbólica do evento na continuidade de sua trajetória política e pessoal.